Recentemente, um episódio lamentável envolvendo Mavie, filha de Neymar e Bruna Biancardi, trouxe à tona uma discussão urgente sobre racismo e preconceito. Nas redes sociais, um comentário inaceitável sobre a aparência de Mavie destacou o racismo estrutural presente em nossa sociedade.

Uma internauta escreveu no Instagram: “A filha do Neymar e da Kimberly não é preta, por isso esse povo tem dor de cotovelo. Ela é uma branquinha com os traços do pai, muito linda.” Esse comentário não apenas revela preconceitos raciais, mas também reflete a forma como a sociedade ainda valoriza padrões de beleza atrelados à pele clara, em detrimento de qualquer outra tonalidade.

Mavie, filha de Neymar com Bruna Biancardi, e sua irmã Helena, filha do jogador com Amanda Kimberly, possuem características físicas distintas. Enquanto Helena tem a pele mais clara, Mavie apresenta uma tonalidade mais escura. Essas diferenças, naturais e celebráveis, vêm sendo usadas para alimentar rivalidades imaginárias e reforçar preconceitos.

Ao se referir a Helena como “branquinha com os traços do pai”, o comentário desvaloriza a identidade de Mavie e reforça uma ideia errada de que a beleza é limitada a quem possui pele clara. Essa visão não apenas é ultrapassada, mas também prejudica o desenvolvimento saudável e a autoestima das crianças.

O termo “racismo velado” se refere à discriminação que ocorre de maneira indireta ou sutil, muitas vezes mascarada como uma opinião. No caso de Mavie, os ataques mostram como o preconceito pode ser disfarçado por palavras aparentemente inofensivas, mas que carregam intenções desrespeitosas.

A rivalidade forçada entre Mavie e Helena é igualmente problemática. Elas são irmãs, não concorrentes, e não deveriam ser comparadas ou hierarquizadas com base em cor de pele ou qualquer outro aspecto. Ambas merecem respeito e valorização como crianças únicas, cada uma com suas próprias características.

Crianças como Mavie têm o direito de crescer em um ambiente onde sejam celebradas por quem realmente são, sem julgamentos baseados em cor de pele. Ataques como esses não apenas afetam as vítimas diretamente, mas também perpetuam padrões nocivos que podem influenciar toda uma geração.

Esses episódios refletem o quão urgente é combater preconceitos e educar a sociedade sobre igualdade racial. Todos, independentemente da idade ou posição, merecem ser tratados com dignidade e respeito.

O caso de Mavie é um chamado para a ação. Devemos refletir sobre como nossas palavras e atitudes podem contribuir para uma sociedade mais justa e igualitária. É hora de acabar com comparações desnecessárias, hierarquias baseadas em preconceitos e discriminações que não têm lugar no mundo de hoje.

Espalhar mensagens de respeito e igualdade é essencial. É nossa responsabilidade coletiva criar um futuro onde nenhuma criança – ou adulto – seja desvalorizado por sua aparência ou origem.

Se você também acredita em um mundo mais justo, compartilhe esta mensagem e ajude a combater o racismo. Juntos, podemos construir uma sociedade onde todas as pessoas sejam reconhecidas e celebradas por quem realmente são.