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NEYMAR JOGARIA NO LUGAR DE TOSTÃO EM 1970 E RIVALDO EM 2002?! FALA, JOÃO!

NEYMAR JOGARIA NO LUGAR DE TOSTÃO EM 1970 E RIVALDO EM 2002? FALA, JOÃO!

O futebol brasileiro é uma verdadeira fonte de debates e discussões apaixonadas, e um dos temas que sempre gera muitas opiniões contrárias e a favor é a comparação entre gerações de jogadores. Recentemente, um assunto bastante discutido foi sobre onde Neymar se encaixaria nas seleções brasileiras de 1970 e 2002. O questionamento surgiu em uma conversa entre Romário e Neymar, onde o craque brasileiro foi desafiado a pensar se ele jogaria no lugar de Tostão em 1970 ou de Rivaldo em 2002. A resposta de Neymar, que gerou repercussão, nos faz refletir sobre o papel desses ícones do futebol e, ao mesmo tempo, sobre o talento indiscutível de Neymar. Vamos explorar essas comparações e ver como o atual jogador do Paris Saint-Germain se encaixaria, se é que se encaixaria, em tais equipes lendárias.

A Seleção Brasileira de 1970 e Tostão: O Enigma do Falso Nove

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A Copa do Mundo de 1970 é, para muitos, a maior seleção brasileira de todos os tempos. Sob a liderança de Pelé, e com jogadores como Jairzinho, Rivelino, Tostão, Carlos Alberto Torres e Gérson, o Brasil conquistou seu terceiro título mundial com um futebol envolvente e talentoso. O time de 70 é lembrado por sua genialidade e por ser o grande marco do “futebol arte”. Dentro dessa seleção, Tostão se destacou por sua habilidade técnica, mas principalmente por sua função tática, algo que na época era muito inovador: ele atuava como o “falso nove”, uma função estratégica que mais tarde inspiraria grandes treinadores como Pep Guardiola e o próprio Messi no Barcelona.

Neymar, com sua característica de dribles rápidos e desequilíbrio, provavelmente seria mais efetivo em um papel mais avançado e de desequilíbrio individual, ao invés de cumprir a função de Tostão. Esse posicionamento de Tostão, jogando muitas vezes sem a bola, ajudando a articular o jogo de forma sutil e criando espaços para os demais, exigiria uma qualidade tática muito apurada, que Neymar, embora tenha grande visão de jogo, não desempenha com a mesma profundidade que o ex-jogador de Cruzeiro e seleção. Portanto, Neymar em 1970 não jogaria no lugar de Tostão, e essa é uma conclusão que tanto Romário quanto Neymar concordam.

Tostão foi um dos primeiros a atuar como um “falso nove”, uma estratégia que revoluciona a forma como se joga futebol, e a genialidade dele nesse papel era muito difícil de ser substituída por qualquer jogador, mesmo alguém tão talentoso quanto Neymar.

A Seleção Brasileira de 2002 e Rivaldo: Substituindo o Craque

NEYMAR JOGARIA NO LUGAR DE TOSTÃO EM 1970 E RIVALDO EM 2002?! FALA, JOÃO!

Já em 2002, o cenário era outro. Sob o comando de Luiz Felipe Scolari, a seleção brasileira conquistou o pentacampeonato mundial na Copa do Mundo da Coreia e Japão, com grandes nomes como Ronaldo Fenômeno, Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho, Cafu e Roberto Carlos. O Brasil levou o troféu após uma campanha imbatível, e Rivaldo, que jogava como um meia atacante mais centralizado, foi um dos destaques. Seu papel na equipe de 2002 era crucial: além de ser um grande finalizador, ele também contribuía com passes precisos e ajudava a armar as jogadas.

Quando questionado sobre substituir Rivaldo, Neymar foi enfático em sua resposta: “Não jogaria no lugar do Rivaldo.” Embora tenha grande respeito pelo talento e legado de Rivaldo, Neymar acredita que a função desempenhada por ele na seleção de 2002 era única. Rivaldo tinha uma visão de jogo excepcional, além de ser muito bem posicionado dentro de campo. Mesmo com o brilho de Ronaldo Fenômeno, o papel de Rivaldo foi fundamental para que a equipe conquistasse o título mundial.

Além disso, Neymar, com seu estilo mais vertical e individualista, teria dificuldade em substituir o papel estratégico de Rivaldo, que estava sempre no lugar certo para fazer passes decisivos e executar jogadas cruciais para o time. No entanto, Neymar acredita que ele poderia ser parte de um quarteto ofensivo lendário, com Rivaldo, Ronaldinho e Ronaldo Fenômeno, cada um desempenhando sua função específica, mas todos juntos formando uma linha de ataque imbatível.

Se Neymar jogasse ao lado de Rivaldo, poderia atuar mais pela esquerda, criando um time ainda mais imprevisível e com diversas opções de ataque. No entanto, como substituto direto de Rivaldo, a comparação não faria sentido, pois os dois jogadores têm estilos diferentes, e Neymar não conseguiria replicar o papel tático de Rivaldo de forma tão eficiente.

O Que Neymar Poderia Acrescentar às Seleções de 1970 e 2002

Embora Neymar não jogaria nos lugares de Tostão ou Rivaldo, é interessante pensar no que ele poderia acrescentar a essas seleções. Em 1970, Neymar poderia atuar ao lado de Pelé, Tostão e Jairzinho em um quarteto ofensivo impressionante, como o próprio Romário sugeriu em sua conversa com o craque. Em 2002, uma formação com Neymar caindo pela esquerda, ao lado de Rivaldo centralizado, Ronaldinho na direita e Ronaldo Fenômeno como centroavante, poderia ter sido um pesadelo para os adversários. A combinação de talento, criatividade e drible desses jogadores seria absolutamente inesquecível.

Embora as comparações sejam inevitáveis, é importante reconhecer que Neymar, assim como Tostão e Rivaldo, tem um estilo único, que o coloca em uma classe de elite, mas com características próprias que não necessariamente o tornariam uma substituição direta para esses ícones. Neymar é um dos maiores jogadores da história do futebol brasileiro e, em qualquer época, teria um papel fundamental.

Conclusão: Neymar em Sua Própria História

Embora Neymar não jogaria no lugar de Tostão em 1970 nem de Rivaldo em 2002, sua presença em qualquer dessas seleções seria um acréscimo significativo. O estilo de jogo de Neymar, com sua capacidade de criar jogadas individuais e sua habilidade de desequilibrar adversários, se encaixaria bem com as seleções de qualquer período. Mas, como Romário e Neymar disseram, cada jogador tem seu papel e sua importância em sua própria época. E, embora as comparações com Tostão e Rivaldo sejam interessantes, o mais importante é reconhecer o talento e o legado que Neymar já está construindo, sendo, sem dúvida, um dos maiores jogadores da história do futebol brasileiro.

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