URGENTE: Minha Primeira Ligação da Prisão com Harvey Weinstein | Candace Ep 153
Na última quinta-feira, Candace Owens revelou detalhes surpreendentes sobre sua primeira conversa telefônica com Harvey Weinstein diretamente da prisão. A jornalista e comentarista política, conhecida por suas investigações incisivas, compartilhou como esse contato inesperado ocorreu e o que essa experiência revelou sobre o ex-produtor de Hollywood condenado por crimes sexuais.
O Início da Conexão com Weinstein
A história começou em novembro de 2022, quando Owens foi procurada por uma terceira parte interessada que sugeriu que ela revisasse o caso de Weinstein e considerasse entrevistá-lo. Na época, o ex-produtor estava em Los Angeles, aguardando o desfecho de seu julgamento. Owens, intrigada pela oportunidade, aceitou imediatamente a proposta, vendo a entrevista como um registro valioso da queda de um dos homens mais influentes de Hollywood.
Após a condenação de Weinstein em dezembro de 2022, as negociações sobre a entrevista avançaram. No entanto, um obstáculo legal surgiu: um NDA (Acordo de Não Divulgação) que Owens assinara no início das conversas, mas que havia esquecido completamente. Foi necessário um esforço jurídico para liberar a jornalista desse compromisso e permitir que ela falasse publicamente sobre o contato com Weinstein.
A Primeira Ligação e o Impacto Surpreendente
Quando finalmente foi conectada ao ex-produtor por meio de uma chamada telefônica da prisão, Owens esperava falar com um homem derrotado. Contudo, o que encontrou foi bem diferente. Weinstein manteve uma postura confiante e desafiadora, questionando a apoiadora de Donald Trump sobre suas posições políticas e até mencionando Kanye West. Ele também destacou que várias pessoas influentes queriam entrevistá-lo e colocou Owens na posição de ter que justificar por que ela seria a escolha ideal.
Esse momento revelou que Weinstein, apesar de estar na prisão, ainda se via como uma figura poderosa, operando nos bastidores e mantendo contatos na elite da mídia. Owens percebeu que estava participando de uma espécie de “audição” para conseguir a entrevista e precisou se afirmar diante de um homem que ainda tentava controlar sua narrativa.
O Momento de Virada
Em determinado ponto da conversa, Weinstein mencionou uma influente personalidade da mídia que poderia conduzir a entrevista. Owens aproveitou a deixa para confrontá-lo diretamente: “Você tem muitos amigos poderosos, mas onde eles estão agora? Quantos usaram suas plataformas para defendê-lo?”. Weinstein hesitou e admitiu: “Todos viraram as costas para mim”. Esse momento foi crucial para mudar a dinâmica da conversa, permitindo que Owens ganhasse terreno e estabelecesse sua posição como uma entrevistadora imparcial.
Revisão do Caso e Fatos Omitidos pela Mídia
Owens destacou que, ao longo de suas investigações, encontrou diversas inconsistências nos processos judiciais contra Weinstein. Ela mencionou que, embora inicialmente tivesse assumido sua culpa devido à avalanche de acusações midiáticas, ao revisar os detalhes do caso, começou a questionar a narrativa predominante. A reversão da condenação de Weinstein em Nova York, ordenada pela corte de apelações devido ao uso de testemunhas cujos relatos não eram diretamente relacionados ao caso, foi um sinal de que o julgamento pode ter sido influenciado por fatores externos.
Além disso, Owens revelou que, das 107 mulheres que inicialmente fizeram alegações contra Weinstein, apenas uma conseguiu garantir uma condenação no julgamento de Los Angeles. Esse caso, envolvendo Eugenia Chernyshova, será explorado mais profundamente em sua série investigativa.
Reflexões sobre o Movimento #MeToo e o Sistema Judicial
Owens reiterou seu posicionamento crítico em relação ao movimento #MeToo, apontando que, embora reconheça os abusos de poder na indústria do entretenimento, acredita que a histeria midiática pode comprometer o devido processo legal. Ela afirmou que sempre confiou no sistema judicial, mas agora começa a questionar se os tribunais estão realmente isentos de viés.
A série documental de Owens promete aprofundar a investigação sobre as condenações de Weinstein, levantando questões sobre a credibilidade do processo e o impacto do ativismo social na justiça penal. Com o novo julgamento de Weinstein marcado para abril de 2025, a jornalista espera que sua análise incentive o público a examinar os fatos com um olhar crítico.
O primeiro episódio já está gerando debates intensos, e à medida que novas informações surgirem, essa história poderá mudar a percepção pública sobre um dos casos mais emblemáticos da era #MeToo.