Aos 75 anos, Steve Perry FINALMENTE confessa por que deixou o Journey
Steve Perry, o lendário vocalista da icônica banda de rock Journey, é reverenciado há muito tempo por sua voz poderosa e cheia de alma e performances inesquecíveis. Desde sua ascensão ao estrelato no final dos anos 1970 e durante os anos 1980, o alcance vocal único de Perry, a profundidade emocional e o carisma de palco impulsionaram o Journey à fama internacional. Músicas como “Don’t Stop Believin'”, “Open Arms” e “Faithfully” continuam sendo clássicos atemporais, garantindo a Perry um lugar no panteão das lendas do rock. No entanto, apesar do imenso sucesso da banda, Perry fez uma saída surpreendente do Journey no auge da fama, deixando os fãs confusos e de coração partido.
Por anos, Perry manteve as verdadeiras razões por trás de sua saída da banda em grande parte para si mesmo. Mas agora, aos 75 anos, Steve Perry finalmente se abriu, revelando as lutas pessoais e as pressões internas que levaram à sua decisão dramática. Esta confissão tão esperada fornece uma visão profunda da vida de Perry e das complexidades de sua carreira com o Journey.
O Journey foi formado em 1973 por ex-membros do Santana e Frumious Bandersnatch, misturando elementos de rock, jazz e estilos progressivos. No entanto, foi somente em 1977, quando Perry se juntou à banda como vocalista principal, que o Journey alcançou seu verdadeiro avanço. Com a voz distinta de Perry, a banda rapidamente evoluiu para uma das bandas de rock de maior sucesso comercial do final dos anos 1970 e 1980.
A gama dinâmica de Perry e a capacidade de transmitir emoção crua fizeram dele uma estrela de destaque. Sua performance vocal em sucessos como “Lights”, “Wheel in the Sky” e “Any Way You Want It” catapultaram o Journey para o estrelato. Seu álbum Escape (1981) se tornou um grande sucesso, apresentando singles no topo das paradas, como “Don’t Stop Believin'” — que desde então se tornou um hino de resiliência e esperança.
No entanto, por trás do sucesso, a banda estava lidando com pressões que acabariam afetando Perry.
Em suas entrevistas recentes, Perry revelou abertamente que as pressões de turnês constantes, gravações e manutenção de sua voz eram imensas. O Journey não era apenas uma banda; eles eram um fenômeno global. Sua agenda exigente deixava pouco espaço para descanso, e Perry, conhecido por sua precisão vocal, sentia uma responsabilidade avassaladora de entregar performances perfeitas noite após noite.
Na época, o Journey estava no auge da fama, mas as lutas internas de Perry começaram a aumentar. Enquanto o mundo via um astro do rock vivendo seu sonho, Perry enfrentava crescentes desafios emocionais e físicos. Ele lutava com o estilo de vida extenuante que vinha de estar em uma das bandas mais famosas do mundo. Os holofotes constantes, a expectativa de estar sempre no seu melhor e a pressão para manter o sucesso comercial do Journey pesavam muito sobre ele.
Perry explicou que as turnês implacáveis afetaram sua voz. Como perfeccionista, ele temia a ideia de perder sua capacidade de cantar no mais alto nível. Para Perry, cuja identidade estava profundamente ligada à sua voz, o pensamento de deterioração vocal era devastador. Com o tempo, essas preocupações começaram a corroer sua paixão por se apresentar, mesmo com a banda continuando a crescer.
Embora as pressões da fama tenham sido certamente um fator, Perry também revelou que a tragédia pessoal desempenhou um papel crucial em sua decisão de se afastar do Journey. No início dos anos 1980, a mãe de Perry adoeceu gravemente e sua saúde piorou com o tempo. A doença dela foi um momento crucial em sua vida, forçando Perry a reavaliar suas prioridades. As demandas de sua carreira colidiram com seu desejo de estar lá para sua mãe e, finalmente, ele escolheu estar ao lado dela durante seus últimos dias.
Perry compartilhou que perder sua mãe teve um impacto profundo nele. Isso o deixou emocionalmente esgotado, e ele lutou para encontrar a mesma alegria e realização em sua carreira musical depois. Sua morte marcou o início de um período de profunda busca pela alma de Perry, no qual ele questionou se poderia continuar no mesmo caminho com o Journey.
Em 1996, o Journey estava pronto para fazer um grande retorno com o álbum de reunião Trial by Fire. A banda estava em hiato há quase uma década, e os fãs esperavam ansiosamente seu retorno. O álbum foi um sucesso comercial, mas antes que pudessem embarcar em uma turnê mundial, Perry sofreu uma lesão debilitante no quadril durante uma caminhada no Havaí.
A lesão exigiu cirurgia, mas Perry hesitou em passar pela faca. A dor física, combinada com sua crescente desilusão com a indústria musical, o deixou em uma encruzilhada. Perry admitiu mais tarde que a lesão, embora fisicamente limitante, representava um problema muito maior: ele havia se distanciado emocional e mentalmente da banda e da música que uma vez o definiu.
Sua relutância em se submeter à cirurgia atrasou os planos da banda para a turnê. Eventualmente, a gerência do Journey e a banda ficaram frustradas, levando a um ultimato. Perry teve que se submeter à cirurgia ou correr o risco de ser substituído. Sentindo-se encurralado, Perry tomou a decisão dolorosa de se afastar da banda que ele ajudou a catapultar para o estrelato.
Afastando-se dos holofotes
Por anos após deixar o Journey, Steve Perry desapareceu dos olhos do público, recuando para uma vida de relativa obscuridade. Ele gravou esporadicamente, mas na maior parte do tempo, ele ficou longe da música, deixando os fãs se perguntando se eles ouviriam sua voz icônica novamente. Sua decisão de se afastar, ele agora confessa, foi motivada por uma combinação de esgotamento, perda pessoal e o desejo de proteger sua voz.
Em uma entrevista recente, Perry admitiu que deixar o Journey foi uma das decisões mais difíceis de sua vida, mas foi necessário para seu bem-estar emocional e físico. Ele descreveu a sensação de ter perdido seu amor pela música durante esse tempo e que precisava de espaço para se redescobrir.
Um retorno triunfante à música
Em 2018, após um hiato de duas décadas, Steve Perry fez um retorno inesperado à cena musical com seu álbum solo Traces. O álbum era profundamente pessoal, refletindo sobre amor, perda e cura. Perry explicou que seu retorno foi inspirado por um relacionamento profundo que ele teve com uma mulher chamada Kellie Nash, que faleceu tragicamente de câncer. A morte dela reacendeu seu desejo de criar música, como uma forma de honrar sua memória.
Com Traces, Perry se reconectou com seus fãs e com a parte de si mesmo que estava adormecida por tanto tempo. Embora não tenha planos de se reunir com o Journey, Perry fez as pazes com sua decisão de deixar a banda. Aos 75 anos, ele reflete sobre sua carreira com um sentimento de orgulho e realização, sabendo que se afastou quando precisava, mas retornou em seus próprios termos.
Conclusão: Um legado garantido
A saída de Steve Perry do Journey pode ter deixado um vazio na formação da banda, mas seu legado como um dos maiores vocalistas do rock permanece intacto. Sua decisão de se afastar não foi apenas sobre saúde física, mas sobre sobrevivência emocional e o desejo de proteger a essência do que o tornou um artista amado. Hoje, Perry continua a inspirar milhões com sua história de resiliência, perda e o poder duradouro da música.
Aos 75 anos, a confissão de Perry lança luz sobre as complexidades da fama e as lutas pessoais que muitas vezes permanecem escondidas atrás dos holofotes. Sua jornada tem sido de altos e baixos, mas, apesar de tudo, ele continua sendo um ícone cuja voz e história ressoarão pelas gerações futuras.
https://www.youtube.com/watch?v=Fnnv0xScdds
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