Motorista de Neymar é humilhado em loja de luxo, mas a reação do jogador surpreende a todos!
Carlos caminhava com passos hesitantes sobre o chão de mármore impecável da butique. O aroma de couro caro e perfumes importados impregnava o ar. Ele ajustou a gola do blazer azul-marinho que havia escolhido com cuidado naquela manhã. O tecido não era de grife, mas estava bem alinhado. Queria parecer à altura do lugar. Ele nunca havia pisado em um ambiente assim. O brilho dos lustres dourados refletia sobre as vitrines de vidro, onde relógios de preços absurdos repousavam como joias raras.
Ele sabia exatamente qual queria: um modelo delicado com pulseira branca e detalhes dourados, que sua filha vira em um anúncio meses atrás. Era o presente perfeito para o aniversário de 18 anos dela.
Ao entrar na loja, sentiu olhares julgadores. Uma atendente esguia, vestindo um uniforme elegante, se aproximou com um sorriso forçado.
— Posso ajudar? — perguntou, com um tom que misturava desinteresse e superioridade.
— Sim, quero ver aquele relógio ali, por favor — disse Carlos, apontando para a vitrine.
A mulher ergueu uma sobrancelha e deu um olhar rápido da cabeça aos pés nele.
— Esse modelo é bem caro. Talvez tenhamos algo mais… acessível para o senhor. — Seu tom era quase debochado.
Carlos sentiu o rosto esquentar. Ele sabia que não estava vestido como os clientes habituais, mas tinha economizado por meses para comprar aquele relógio. Engoliu em seco e insistiu:
— Gostaria de vê-lo, por favor.
A atendente suspirou, pegou a chave e abriu a vitrine com movimentos calculados, como se fizesse um grande favor. Colocou o relógio sobre um veludo negro, mas não permitiu que ele o tocasse.
— O preço desse modelo é R$ 35.000,00. — Sua voz carregava um tom de desafio, como se estivesse esperando que ele desistisse.
Carlos sorriu com calma. Sabia o valor e estava preparado. Mas antes que pudesse responder, uma voz firme interrompeu a conversa.
— Algum problema aqui? — Era Neymar.
A loja inteira se virou para olhar. O jogador havia entrado sem alarde, vestindo roupas casuais, mas o brilho dos olhos e a postura segura não deixavam dúvidas sobre quem ele era. A atendente empalideceu.
— Senhor Neymar! Que honra! Não, nenhum problema — balbuciou ela, tentando se recompor.
— O Carlos não está sendo bem atendido? — perguntou o jogador, cruzando os braços.
A mulher gaguejou. Carlos sentiu um nó na garganta. Neymar colocou a mão no ombro do motorista e sorriu.
— Esse cara aqui é um dos homens mais incríveis que conheço. E se ele quer comprar um relógio, acho que merece o melhor atendimento possível, não acha?
A atendente ficou sem palavras. Com um aceno discreto para outro funcionário, Neymar resolveu a situação rapidamente.
— Pode embrulhar o relógio para presente. O Carlos já tinha escolhido esse para a filha dele, não foi? — disse, piscando para o motorista.
Carlos mal conseguiu reagir. Ele tinha o dinheiro, mas Neymar, percebendo toda a situação, já havia discretamente pago pelo presente.
A loja inteira assistia à cena em silêncio. Alguns clientes sussurravam entre si, admirados pela atitude do jogador.
Carlos pegou o relógio, emocionado.
— Eu… eu nem sei o que dizer… — balbuciou.
Neymar sorriu e deu um leve soco no ombro do amigo.
— Só diz para sua filha que ela tem um pai incrível.
Com isso, ele se virou e saiu da loja, deixando a atendente boquiaberta e Carlos segurando as lágrimas. Naquele dia, não foi apenas um relógio que foi comprado, mas uma lição de humildade, respeito e amizade verdadeira.