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Bruna Marquezine e a Menina das Ruas: O Que Aconteceu é Emocionante!

Bruna Marquezine e a Menina das Ruas: O Que Aconteceu é Emocionante!

Era uma manhã comum de outono no Rio de Janeiro. O céu estava claro, com algumas nuvens que suavizavam os raios do sol. Bruna Marquezine, após uma intensa sessão de fotos para uma revista de moda internacional, decidira ir embora caminhando. Cansada, mas satisfeita com o resultado do trabalho, queria aproveitar o clima agradável e a cidade que amava.

Vestida de forma simples — jeans, camiseta branca e óculos escuros —, a atriz buscava se misturar aos pedestres apressados pelas calçadas da zona sul. Enquanto caminhava, observava a vida pulsando ao redor: vendedores ambulantes, executivos, estudantes. Tudo parecia parte de uma sinfonia urbana. Mas foi então que algo interrompeu essa harmonia: uma menina sentada num pedaço de papelão, sozinha, desenhando com um giz de cor.

A menina devia ter no máximo 9 anos. Tinha os cabelos escuros, bagunçados, e olhos grandes que pareciam carregar uma dor silenciosa. Bruna parou. Observou de longe, sentindo um aperto no peito. A garota não pedia esmola, não falava com ninguém. Apenas desenhava no chão, alheia ao movimento ao redor.

Sem pensar muito, Bruna se aproximou.

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— Oi — disse, com um sorriso gentil, agachando-se para ficar na altura da menina. — Seu desenho está lindo.

A menina levantou os olhos, surpresa. Por um instante, não reconheceu a atriz. Viu apenas uma mulher sorrindo para ela — o que, para Sofia, era algo raro.

— Obrigada — respondeu timidamente. — Estou desenhando minha casa.

Bruna olhou o desenho. Era uma casa simples, com jardim, uma árvore frondosa e uma família de mãos dadas.

— Você mora aqui perto?

Sofia balançou a cabeça negativamente.

— Não tenho casa. Mas um dia vou ter.

Aquela resposta partiu o coração da atriz. Bruna se sentou ao lado da menina. Durante mais de uma hora, esqueceu compromissos, agenda, fama. Queria apenas ouvir Sofia. A pequena contou que havia perdido os pais num acidente e fora viver com uma tia que a maltratava. Fugiu e agora vivia nas ruas, dormindo em abrigos ou onde conseguisse.

— Tenho 9 anos, mas sei me virar — disse com orgulho. — Junto latinhas e faço retratos das pessoas. Às vezes me dão uns trocados.

Bruna ficou impressionada com o talento da menina. Apesar das dificuldades, seus desenhos tinham profundidade e sensibilidade.

— Você gosta de desenhar?

— É a coisa que mais gosto no mundo. Quando desenho, esqueço que estou com fome ou frio.

O celular de Bruna tocou: era seu agente, cobrando sua presença numa reunião. Ela atendeu rapidamente.

— Cancela tudo hoje. Surgiu algo mais importante.

Sofia olhava curiosa, ainda sem entender quem era aquela mulher. Bruna sorriu.

— Está com fome? Vamos comer alguma coisa?

Foram juntas até um restaurante próximo. O ambiente simples, mas agradável, contrastava com o nervosismo de Sofia, que se sentia deslocada. Notando isso, Bruna a levou até uma mesa reservada. Pediu dois hambúrgueres, batatas fritas, milkshakes e até salada.

— Tudo isso é pra gente? — perguntou Sofia, com os olhos arregalados.

— É sim. E, se sobrar, a gente leva pra casa — respondeu Bruna, rindo.

Ali, diante daquela menina, a atriz tomou uma decisão: faria tudo que pudesse para mudar o destino de Sofia. Ligou para sua assistente, Laura.

— Preciso de você. Conheci uma menina que não pode voltar pras ruas. Vamos acionar o Conselho Tutelar. Quero acompanhar tudo de perto.

Naquele dia, Sofia desenhou um retrato de Bruna num guardanapo.

— É pra você.

Bruna segurou o desenho, emocionada.

— Sofia, você confia em mim?

A menina assentiu.

— Quero te ajudar. Mas temos que fazer tudo certinho, dentro da lei. Você entende?

— Você vai me mandar de volta pra minha tia?

MENINA de RUA Conta seu SONHO BRUNA Marquezine toma decisão (nunca fiz isso)

— Nunca. Prometo.

Nas semanas seguintes, Bruna mergulhou no caso. Cancelou compromissos, lidou com advogados, psicólogos e assistentes sociais. Sofia foi levada temporariamente a um abrigo, e Bruna a visitava todos os dias. Levara livros, lápis, cadernos de desenho. A menina florescia com o carinho recebido.

— Você acha que vou poder ficar com você um dia? — perguntou Sofia, certa vez.

— Estou fazendo tudo para isso acontecer — respondeu Bruna. — Mas, aconteça o que acontecer, estarei sempre na sua vida. Isso é uma promessa.

Durante uma das visitas, Bruna conheceu dona Cleid, cozinheira do abrigo, que revelou algo tocante:

— Sofia desenha retratos das outras crianças para animá-las. Algumas nunca tinham visto seus próprios rostos num papel. Ontem mesmo, ela ajudou uma menina que chorava, desenhou um cachorrinho e a fez sorrir.

Foi então que Bruna teve uma ideia: criar um projeto que unisse arte, amor e oportunidade. Nas redes sociais, anunciou o “Instituto Cores do Amanhã”, voltado para crianças em situação de vulnerabilidade, com aulas de arte, reforço escolar e apoio psicológico.

A resposta foi surpreendente: doações, apoio de empresários, artistas, fãs. O instituto começou a ganhar forma. Sofia, agora morando com uma família acolhedora, acompanhava tudo com admiração.

— Tudo isso por minha causa?

— Por sua causa — respondeu Bruna — e por muitas outras crianças como você.

Seis meses depois, pouco antes da inauguração do Instituto, uma revelação inesperada: Sofia tinha um tio vivo em Portugal, Eduardo Mendes, irmão de seu pai falecido. Ele veio ao Brasil e a reencontrou, emocionado.

Após conversas com juízes e psicólogos, decidiu-se que Sofia ficaria com Bruna, que finalizaria o processo de adoção.

Na inauguração, Bruna declarou:

— Este lugar nasceu de um encontro que o destino orquestrou.

No palco, ao lado da menina, expuseram a primeira obra do Instituto: o retrato de Bruna feito por Sofia, emoldurado com uma pintura da atriz. Arte e amor, unidas para mudar o mundo.

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