O tribunal estava em alvoroço. Câmeras piscavam do lado de fora enquanto fãs se amontoavam tentando ter um vislumbre do momento histórico. Neymar, um dos maiores jogadores de futebol do mundo, estava sentado no banco das testemunhas, visivelmente desconfortável. Ele não estava acostumado a esse tipo de pressão, ao menos, não fora dos gramados.
A juíza Martinez, uma mulher de olhar frio e postura implacável, analisava os documentos diante dela. Conhecida por sua abordagem rigorosa e intransigente, ela não escondia seu desprezo pelo caso que tinha em mãos. “Senhor Neymar,” disse ela, com um tom cortante. “Você insiste que não fez nada de errado, mas as evidências apontam o contrário.”
Neymar se remexeu na cadeira, sentindo o peso das palavras dela. Ele não estava ali para falar sobre futebol ou conquistas, mas sim para responder a acusações sérias. Do lado de fora do tribunal, fãs seguravam faixas de apoio ao jogador, clamando por sua inocência. Mas lá dentro, o ambiente era frio e impessoal.
“O seu comportamento tem sido uma vergonha não apenas para você, mas também para o Brasil,” continuou a juíza Martinez, sua voz ecoando na sala. “Eu já vi muita arrogância vinda de celebridades como você. A fama não está acima da lei.”
Um burburinho tomou conta da sala. Neymar cerrou os punhos, tentando manter a calma. Ele estava acostumado a críticas, mas essa situação era diferente. Era mais do que um jogo; era a sua liberdade que estava em risco.
A juíza suspirou e bateu o martelo na bancada. “O tribunal entra em recesso por dez minutos,” anunciou, antes de se levantar e sair da sala.
Neymar abaixou a cabeça e respirou fundo. Seus advogados cochichavam entre si, trocando olhares preocupados. A tensão era palpável. Quando a juíza retornou, ela não perdeu tempo. Com um olhar duro, proferiu as palavras que mudariam tudo.
“Dado o conjunto de provas apresentado, este tribunal decide pela prisão preventiva do senhor Neymar Junior.”
O silêncio tomou conta da sala por um breve momento antes de se transformar em caos. Neymar ficou pálido. Seus advogados protestaram, alegando que a decisão era precipitada, mas a juíza foi irredutível. “A lei deve ser cumprida,” disse ela, sem qualquer sinal de compaixão.
Os seguranças do tribunal se aproximaram do jogador, que levantou-se lentamente. Ele olhou ao redor, tentando processar o que estava acontecendo. O homem que já ergueu troféus em alguns dos maiores estádios do mundo agora era escoltado como um criminoso.
Do lado de fora, os fãs reagiram com choque e indignação. Muitos gritavam seu nome, enquanto outros choravam. A decisão pegou a todos de surpresa.
E assim, em um dia que deveria ser como qualquer outro, Neymar viu seu mundo virar de ponta-cabeça dentro de um tribunal onde sua fama não significava nada e onde apenas a justiça tinha a última palavra.
