NEYMAR FICOU PARALISADO AO DESCOBRIR O QUE SUA FAXINEIRA FEZ COM O SEU FILHO DE 13 ANOS, MAS…
Neymar nunca imaginou que um simples pedaço de papel pudesse fazê-lo perder o chão. Ele estava acostumado a lidar com a pressão dos gramados, com contratos milionários, com a cobrança incessante da mídia e dos torcedores, mas nada o preparou para aquilo.
Foi um dia como qualquer outro. Ele havia acabado de voltar de um compromisso, exausto. Ao entrar em casa, encontrou Lucas, seu filho de 13 anos, sentado no sofá com os olhos fixos na tela do celular, alheio ao mundo ao redor. Tudo parecia normal. Quase normal. Havia algo diferente no jeito do garoto, uma tensão no ar. Neymar franziu a testa. Não era comum vê-lo tão calado. Lucas sempre foi brincalhão, curioso, cheio de perguntas sobre futebol e videogames. Mas nos últimos dias, estava distante, silencioso. Algo o incomodava, mas ele não dizia o quê.
Joana, a faxineira da casa, passou ao fundo carregando um balde e um pano de chão. Ela trabalhava ali há anos, praticamente fazia parte da família. Era discreta, prestativa, e Lucas sempre se deu bem com ela. Mas, estranhamente, o menino abaixou a cabeça assim que ela passou. Neymar notou o gesto e sentiu um arrepio percorrer sua espinha.
Apreensivo, sentou-se ao lado do filho e perguntou, com a voz suave:
– Lucas, aconteceu alguma coisa?
O garoto hesitou. Seus dedos tamborilavam no celular. Até que, com um suspiro profundo, ele estendeu um papel dobrado para o pai. Neymar pegou o papel com as mãos trémulas e o desdobrou.
Era uma carta. Escrita à mão, com uma caligrafia cuidadosa e, ao mesmo tempo, trêmula.
“Lucas, sei que você pode não entender agora, mas eu precisava fazer isso. Espero que um dia possa me perdoar. Cuide do seu pai. Ele é um homem bom. Nunca se esqueça disso.”
Assinatura: Joana.
Neymar sentiu o coração disparar. Ele olhou para Lucas, que agora o encarava com os olhos marejados.
– Papai, a Joana foi embora – sussurrou o menino.
Confuso, Neymar se levantou de sobressalto e correu pela casa, chamando pelo nome da funcionária. Nenhuma resposta. Foi até o quarto onde Joana dormia durante os dias de trabalho. As gavetas estavam vazias, a cama feita. Ela havia partido sem avisar.
Um turbilhão de pensamentos invadiu a mente do jogador. Por que ela sairia assim? Alguma coisa aconteceu?
Lucas puxou a camisa do pai e, com a voz embargada, completou:
– Ela me disse que estava muito triste, que não queria ir, mas precisava.
Movido pela necessidade de respostas, ele pegou o telefone e ligou para Joana. A linha chamou diversas vezes, mas ninguém atendeu. Mandou mensagens, mas elas ficaram sem resposta.
No dia seguinte, Neymar decidiu procurar informações sobre sua funcionária. Descobriu que Joana tinha uma filha pequena em sua cidade natal e que, recentemente, a menina havia ficado doente. Ele também soube que Joana estava enfrentando dificuldades financeiras e que tentava ao máximo equilibrar o trabalho com o cuidado da criança.
De repente, tudo fez sentido. Joana não queria ir embora, mas não teve escolha. Ela precisou partir para cuidar de sua própria família. E, no meio disso tudo, deixou para Lucas uma mensagem sincera, um adeus carregado de emoção e carinho.
Comovido, Neymar decidiu fazer algo a respeito. Entrou em contato com conhecidos e, através de sua fundação, organizou apoio para Joana e sua filha. Ele queria garantir que ela não precisasse mais tomar decisões tão difíceis.
Dias depois, recebeu uma ligação. Era Joana. Sua voz estava embargada de emoção.
– Senhor Neymar, eu não sei como agradecer…
Ele sorriu, aliviado.
– Você sempre cuidou do meu filho, Joana. Agora é a minha vez de cuidar de você.
O mundo do futebol pode ser impiedoso, a fama pode ser cruel, mas, naquele momento, Neymar percebeu que o mais importante não era o dinheiro, os troféus ou os holofotes. Era sobre pessoas. Sobre conexões reais. E sobre nunca esquecer de ajudar quem esteve ao seu lado quando você mais precisou.