Uma inspeção realizada nos escritórios das autoridades fiscais francesas foi realizada na semana passada como parte de uma investigação sobre supostas vantagens tributárias que o Paris Saint-Germain teria recebido na transferência que consumou a contratação do atacante Neymar junto ao Barcelona, em 2017. A informação foi divulgada pelo portal “Médiapart”.
Aliás, o site revelou, nesta quinta-feira (18), que a Direção-Geral de Finanças públicas (DGFIP), do Ministério da Economia e Finanças, foi alvo da operação. A revista foi feita por policiais do Escritório Central de Combate à Corrupção e Fraude Fiscal.
De acordo com a imprensa francesa, a intervenção foi comandada pelos juízes Vincent Lemonier e Serge Tournaire. Contudo, considerado uma das estrelas do Barcelona na época, a transação de Neymar foi sacramentada por um valor recorde de transferência em 2017.
Duas peças estão sendo investigadas nesse caso. De acordo com a Justiça local, o objetivo é esclarecer a participação de Jean-Martial Ribes, diretor de comunicação do PSG, na época da transferência de Neymar. Hugues Renson, ex-vice-presidente da Assembleia Nacional, também teve participação.
Com base nas conversas dos dois investigados, existe uma suspeita de que eles teriam obtido vantagens fiscais, quando o clube francês definiu a compra do brasileiro Neymar. Com a quantia de 222 milhões de euros (pouco mais de R$ 1,1 bilhão), a maior transação da época.