🚫 MLS proíbe segurança de Messi de entrar em campo, e a reação é surpreendente: “Deixem-me proteger ele!”
A Major League Soccer (MLS) tomou uma decisão que está dando o que falar nos bastidores do futebol norte-americano e, principalmente, entre os fãs do astro argentino Lionel Messi. A liga anunciou novas regras de segurança para os jogos, e uma delas proíbe que o segurança pessoal de Messi, o ex-militar Yassine Cheuko, entre no gramado durante as partidas. A decisão gerou grande polêmica e reacendeu o debate sobre o tratamento especial dado (ou não) a estrelas como Messi.
Yassine Cheuko, um ex-agente das forças especiais, ficou conhecido por estar sempre colado em Messi desde a chegada do jogador ao Inter Miami. Com aparência intimidadora e treinos militares intensos, ele rapidamente virou meme e ícone entre os torcedores, sendo visto constantemente à beira do campo, pronto para intervir se qualquer torcedor tentasse se aproximar do craque.
Mas agora, a MLS quer restringir esse acesso. Segundo comunicado da liga, “medidas padronizadas de segurança são essenciais para a integridade das partidas e a igualdade entre todos os atletas”. O que para muitos soa como uma forma de “normalizar” a presença de Messi no campeonato, para outros é um erro estratégico e até perigoso.
Cheuko não demorou a reagir. Em entrevista ao canal norte-americano CBS Sports, o segurança de Messi foi direto ao ponto:
“Estou nos Estados Unidos há 20 meses. Nesse tempo, 16 pessoas invadiram o campo. Eu não sou o problema. Deixem-me proteger o Messi!”
A fala, embora curta, foi suficiente para inflamar os debates nas redes sociais. Fãs do mundo inteiro se dividiram entre os que apoiam a MLS pela tentativa de “nivelar o jogo” e aqueles que acreditam que Messi, sendo um dos maiores nomes da história do futebol, merece medidas de segurança especiais, especialmente em um país onde a cultura do esporte ainda está em desenvolvimento e a idolatria por ídolos internacionais pode ultrapassar limites.
A questão da segurança
Desde que chegou ao Inter Miami, Lionel Messi foi cercado por uma aura de superstar que ultrapassa o campo esportivo. Jogos esgotados, ingressos com preços astronômicos e uma cobertura midiática intensa fazem parte da nova rotina do craque. E junto com isso, surgem também os riscos.
Em pelo menos três ocasiões desde 2023, torcedores invadiram o gramado para tentar se aproximar de Messi. Em uma delas, Yassine Cheuko foi flagrado correndo a toda velocidade para interceptar um jovem que buscava tirar uma selfie com o argentino. O vídeo viralizou e serviu, para muitos, como prova de que sua presença é sim necessária.
“A verdade é que ele se tornou uma parte do time. Sabemos que, se algo acontecer, ele estará lá. Ele é mais do que um segurança, é uma muralha entre Messi e qualquer perigo”, comentou um torcedor do Inter Miami no X (antigo Twitter).
Reações do time e da liga
Apesar da repercussão, nem Messi nem o Inter Miami comentaram publicamente a decisão da MLS até o momento. Nos bastidores, no entanto, rumores indicam que o clube tentou interceder junto à liga para flexibilizar as regras, pelo menos em jogos com maior apelo midiático ou rivalidades intensas.
Fontes próximas ao time afirmam que Messi confia cegamente em Cheuko e considera sua presença uma condição não negociável desde que chegou ao clube. Segundo relatos, a amizade entre os dois extrapola o campo profissional, com Messi considerando o segurança quase como parte da família.
A MLS, por sua vez, defende que a medida visa “padronizar os protocolos de segurança para todos os clubes e atletas da liga”, e afirma que a responsabilidade pela proteção dos jogadores é da própria organização, não de seguranças privados.
Um privilégio ou uma necessidade?
A discussão agora gira em torno de um dilema: Lionel Messi deveria ter privilégios especiais por ser quem é? Ou a MLS está certa ao tratar todos os jogadores da mesma forma, sem exceções?
Para alguns analistas, a liga precisa ser cuidadosa para não minar sua própria credibilidade. “É compreensível que queiram proteger o Messi, mas se cada jogador trouxer seu próprio segurança, a organização vira bagunça”, afirmou um comentarista da ESPN americana.
Já outros argumentam que o mundo do futebol sempre tratou suas estrelas com regalias — e que isso faz parte do pacote. “Estamos falando de um campeão mundial, sete vezes Bola de Ouro. Se tem alguém que merece tratamento especial, é ele”, disparou um jornalista argentino.
E agora?
Com a proibição em vigor, o futuro da presença de Yassine Cheuko nos jogos ainda é incerto. O que se sabe é que a torcida está atenta — e muitos já pedem que a MLS reveja a decisão.
Enquanto isso, Messi segue brilhando dentro de campo. Na última partida contra o Philadelphia Union, o craque marcou um golaço que arrancou aplausos até dos torcedores adversários. Com a bola nos pés, ele mostra que não precisa de proteção extra para fazer história — mas fora das quatro linhas, a discussão sobre sua segurança está longe de terminar.