Diana Ross e Michael Jackson: Um vínculo além das palavras

O verdadeiro motivo pelo qual Diana Ross não compareceu ao funeral de Michael Jackson...

Quando Michael Jackson, o Rei do Pop, faleceu em 25 de junho de 2009, o mundo foi envolvido em pesar. Seu funeral, realizado em 3 de setembro de 2009, foi um evento altamente divulgado, com a presença de muitas figuras notáveis, mas uma ausência notável foi a de Diana Ross, a cantora frequentemente considerada a segunda mãe de Jackson.

Essa ausência desencadeou especulação e intriga generalizadas. Por que Diana Ross, uma pedra fundamental na vida de Jackson, decidiu não comparecer?

Após a morte de Jackson, Ross expressou profunda tristeza, reconhecendo o vínculo profundo que ela compartilhava com ele. Ela divulgou uma declaração afirmando: “Estou tentando encontrar um encerramento… mesmo que eu não esteja lá no Staple Center, estou lá no meu coração.”

Ross explicou que sua ausência foi uma decisão pessoal, com o objetivo de encontrar sua própria maneira de lamentar. Ela enfatizou que sua escolha não foi um reflexo de seu amor ou respeito por Jackson, mas uma maneira de lidar com sua intensa dor emocional.

A decisão de Ross foi recebida com uma onda de especulações. Alguns sugeriram que sua dor era tão avassaladora que comparecer ao funeral teria sido demais para suportar. Outros apontaram para a idade de Ross e problemas de saúde. Aos 65 anos, a tensão emocional e física de um evento de alto perfil poderia ter representado um risco ao seu bem-estar. Embora Ross não tenha abordado publicamente essas preocupações com a saúde, elas podem ter influenciado sua decisão.

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Além das declarações públicas, a dor privada de Ross foi descrita como profunda. Amigos e familiares notaram sua descrença e luto, refletindo a profundidade de sua conexão emocional com Jackson. Essa dor pessoal provavelmente contribuiu para sua decisão de permanecer longe dos olhos do público e se concentrar em seu próprio processo de cura.

A cobertura da mídia sobre a ausência de Ross foi extensa, com muitos especulando sobre possíveis tensões entre ela e Jackson. No entanto, essas teorias eram em grande parte infundadas. Relatórios sugerindo questões não resolvidas entre Ross e Jackson careciam de evidências concretas. Em vez disso, muitos defenderam a escolha de Ross, enfatizando que o luto é uma experiência profundamente pessoal e deve ser respeitada.

O relacionamento entre Diana Ross e Michael Jackson era multifacetado, misturando colaboração profissional com mentoria pessoal e afeição familiar. Ross desempenhou um papel fundamental no início da carreira de Jackson, ajudando a apresentar o The Jackson 5 ao público.

Seu apoio e orientação foram fundamentais para o sucesso inicial do grupo. Jackson frequentemente falava de Ross como uma mentora e figura maternal, creditando-a por lhe ensinar aspectos cruciais de performance e showmanship.

O vínculo deles se estendeu além da colaboração profissional. Jackson, que se referia a Ross como “Mama”, morou com ela por um ano no final dos anos 1960. Esse período solidificou o relacionamento deles, com Ross fornecendo apoio e orientação enquanto Jackson navegava pelas pressões da fama. A admiração de Jackson por Ross era evidente em sua música e vida pessoal.

Ele até manteve um santuário dedicado a ela em sua casa, demonstrando a profundidade de sua adoração.

Apesar dos rumores de um possível relacionamento romântico, o vínculo deles permaneceu de respeito mútuo e afeição. O tributo de Jackson a Ross era evidente em vários aspectos de sua vida, incluindo sua música e performances. Ross, por sua vez, frequentemente falava de Jackson com orgulho e afeição, destacando sua profunda conexão.

Após a morte de Jackson, Ross continuou sua carreira com dedicação, frequentemente prestando homenagem à sua falecida amiga por meio de suas performances. Ela manteve um perfil baixo em relação às questões legais que cercavam o espólio de Jackson, mas mostrou seu comprometimento em apoiar seus filhos, pois ele havia confiado nela para ser uma potencial guardiã em seu testamento. A abordagem de Ross demonstrou seu respeito pela privacidade e foco no bem-estar dos filhos de Jackson.

Concluindo, a ausência de Diana Ross no funeral de Michael Jackson foi uma decisão profundamente pessoal enraizada em sua profunda tristeza e respeito por seu amigo. O vínculo deles, caracterizado por admiração e apoio mútuos, estendeu-se além de colaborações profissionais para um relacionamento profundamente familiar.

A dedicação contínua de Ross em honrar a memória de Jackson e apoiar seu legado reflete o impacto duradouro de seu relacionamento, ilustrando a complexidade e a profundidade de sua conexão.

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