O relato emocionado da mãe de Ravi traz à tona a complexidade e a intensidade de uma experiência médica difícil e angustiante.
Ela compartilha de maneira sincera e profunda os desafios enfrentados durante o diagnóstico do filho, o que revela não apenas o medo, mas também a luta pela saúde e bem-estar da criança.
Com uma narrativa transparente, ela explica os detalhes do diagnóstico de enterocolite necrosante, ou oculte, uma condição rara que afeta bebês, especialmente os prematuros, e como isso a impactou psicologicamente, lidando com o trauma e a ansiedade decorrentes do quadro clínico.
Em vez disso, preferiu compartilhar sua experiência de maneira mais breve, deixando um destaque para outras mães que possam se interessar em saber o que aconteceu com Ravi.
Ela destaca que a curiosidade sobre o que aconteceu com seu filho não a incomoda, mas critica aqueles que, sem entender a situação, se tornam “médicos de internet” e tentam diagnosticar ou prever a causa da doença, muitas vezes com informações equivocadas.
A mãe também aborda o impacto emocional dessa situação, compartilhando abertamente os desafios psicológicos que enfrenta, como o estresse pós-traumático.
Ela menciona a ajuda de terapia e psicólogos, e descreve o sofrimento que a ansiedade ainda causa em seu dia a dia, inclusive com dificuldades para dormir e comer.
Com honestidade, ela conta que o medo ainda a acompanha, especialmente ao ver qualquer sinal que possa indicar que algo está errado com Ravi, o que é uma reação comum após um susto de saúde tão grave.
Sobre o diagnóstico, ela explica com clareza que a enterocolite foi diagnosticada como oculte, que se manifestou de maneira grave, mas que, felizmente, não evoluiu para necrose, evitando assim a necessidade de cirurgia.
Ela menciona que as complicações foram sérias, com sinais radiológicos que indicavam a gravidade da condição, mas nunca houve uma infecção bacteriana confirmada.
O quadro não estava relacionado a falta de oxigênio durante o parto, o que muitas pessoas tentaram sugerir, mas ela esclarece que Ravi não teve qualquer tipo de hipóxia, desmistificando mais uma teoria errada que circula nas redes sociais.
A explicação sobre a origem da enterocolite necrosante se torna um ponto de conscientização. A mãe compartilha que os médicos chegaram à conclusão de que a doença poderia ter sido desencadeada por uma alergia severa à proteína do leite de vaca.
Ravi, ao ser amamentado, pode ter sido sensível a algum alimento que sua mãe consumiu, como ovos ou castanhas, que são conhecidos por causarem reações alérgicas. Ela detalha que esse tipo de alergia pode ser grave e, no caso do filho, levou à evolução da doença.
Ela ressalta que, apesar de não poder confirmar a causa exata, acredita que a alergia foi o fator principal que desencadeou o quadro grave.
Contudo, ela também menciona que a condição poderia ter sido potencializada por um fator infeccioso, embora isso não tenha sido confirmado pelos exames.
Com um desfecho reflexivo, a mãe encerra seu relato destacando a importância de estar atenta aos sinais e sintomas dos bebês, já que, no caso de Ravi, o que começou como uma simples mudança no comportamento, se transformou em uma situação médica muito grave.
Ela faz um alerta às outras mães sobre a necessidade de procurar ajuda médica imediatamente, caso percebam qualquer alteração significativa no estado de saúde de seus filhos, enfatizando que os sinais que levaram a hospitalização de Ravi foram cruciais para o diagnóstico precoce e para a sobrevivência dele.
Este relato é um exemplo poderoso de resiliência, ao mesmo tempo que destaca as realidades difíceis que muitos pais enfrentam diante de problemas de saúde graves em seus filhos.
Ele também chama atenção para a necessidade de um cuidado médico especializado e informado, além da importância de buscar apoio emocional em momentos tão desafiadores.