O rapper Mase, um dos ícones da era do hip-hop, finalmente decidiu quebrar o silêncio sobre sua tumultuada relação com Diddy, revelando um lado obscuro da Bad Boy Records.

De acordo com Mase, seu tempo sob a influência de Diddy foi marcado não apenas pela criação de sucessos, mas também por manipulação e controle emocional. Ele descreve experiências de tortura psicológica e emocional, ressaltando que, apesar de todo o seu trabalho, nunca recebeu a compensação que merecia.

Mase tentou resolver suas desavenças com Diddy de maneira bíblica, conforme orientações sobre como lidar com conflitos. Ele se dirigiu a Diddy como um irmão, depois levou uma testemunha e, por fim, quando não obteve sucesso, decidiu se distanciar.

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Para ele, Diddy não era apenas um empresário astuto, mas um manipulador que explorava aqueles que estavam mais próximos, mantendo-os em ciclos tóxicos de controle.

As alegações de Mase ecoam na comunidade musical, especialmente à medida que surgem outras vozes compartilhando experiências semelhantes de abuso e exploração.

Ele menciona que muitos de seus ex-colegas, como Notorious B.I.G., não podem mais falar sobre suas experiências devido à morte, enquanto outros foram silenciados por acordos. Mase também expressa frustração com Diddy por não receber o devido reconhecimento e respeito, afirmando que sempre se sentiu preso em uma posição inferior, apesar de sua contribuição significativa para o sucesso da gravadora.

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Após a morte de B.I.G. e os desafios legais que cercaram a Bad Boy Records, Mase fez uma mudança drástica em sua vida, tornando-se ministro. Essa transição foi influenciada pelas tragédias e dificuldades que enfrentou na indústria, refletindo um desejo de se afastar das pressões e do ambiente tóxico associado a Diddy.

Contudo, romper com Diddy e a Bad Boy Records não foi uma tarefa fácil. Diddy é conhecido por sua resistência em liberar artistas de seus contratos. Mase ficou preso a essa dinâmica por anos, enfrentando dificuldades enquanto tentava se desvincular.

Sua tentativa de retorno à música em 2009 foi marcada por um momento memorável em uma entrevista ao vivo, onde ele pediu publicamente para ser liberado de seu contrato. Apesar desse apelo, levaria anos para que Mase conseguisse realmente se afastar da gravadora.

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Em 2016, ele participou de uma turnê da Bad Boy Records, mas logo após, as tensões com Diddy ressurgiram. Mase usou as redes sociais para criticar seu ex-chefe, acusando-o de práticas comerciais injustas e de não ter reconhecido devidamente seu trabalho. Essas críticas levantaram questões mais amplas sobre a indústria musical e os desafios que os artistas enfrentam em suas relações com as gravadoras.

As tensões entre Mase e Diddy se intensificaram após um discurso emocional de Diddy no Grammy, onde ele falou sobre a falta de respeito por parte da indústria em relação ao hip-hop e à música negra. Enquanto muitos aplaudiram Diddy, Mase não ficou convencido, reiterando suas queixas sobre como os artistas são explorados.

Mase, ao longo de sua jornada, fez uma escolha ousada ao se afastar da fama e do sucesso, buscando um caminho que refletisse seus valores pessoais. Sua decisão ressoou com muitos, que viram nela uma crítica à cultura gananciosa da indústria musical.

A história de Diddy e o Notorious BIG, uma das duplas mais icônicas do hip-hop, é marcada por uma relação que se revela mais como manipulação do que amizade.

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Diddy, ao invés de atuar como mentor, explorou a inocência de Biggie para construir seu próprio império. Segundo ex-colaboradores, a ganância de Diddy levou-o a pressionar o jovem rapper, transformando-o na estrela principal da Bad Boy Records enquanto lucrava com seu crescente sucesso.

A morte de Biggie, em 9 de março de 1997, ainda levanta polêmicas. O ex-segurança de Diddy, Eugene Gan Deal, sugeriu que o assassinato não foi um simples tiroteio, mas um ataque planejado.

Biggie, aos 24 anos, foi atingido enquanto deixava uma festa em Los Angeles, e seu assassinato permanece sem solução, alimentando teorias da conspiração que implicam Diddy em seu trágico fim.

Além disso, Mase, outro artista da Bad Boy, revelou sua própria luta contra o controle de Diddy. Em 2020, ele alegou que Diddy se recusou a vender os direitos de suas músicas, levando Mase a oferecer $2 milhões pela sua discografia. A resposta de Diddy foi acirrada, acusando Mase de ser um “falso pastor” e exigindo pagamentos.

As recentes alegações contra Diddy, que incluem atividades perturbadoras e exploração, complicam ainda mais sua situação. À medida que mais artistas, como Mase, expõem suas experiências, a reputação de Diddy e seu império estão sob crescente ameaça, colocando em evidência os desafios enfrentados por muitos artistas no mundo da música.