A história não contada de Michael Jackson e Diana Ross: um vínculo além da música
Hoje, nos aprofundamos no relacionamento intrincado e pungente entre duas lendas da música do século XX, Michael Jackson e Diana Ross. A história deles é de profunda afeição, mentoria profissional e emoções complexas, evoluindo ao longo de décadas, desde o primeiro encontro até a trágica morte de Jackson.
Michael Jackson conheceu Diana Ross em 1969, quando tinha apenas dez anos. Na época, Ross, uma estrela brilhante da Motown Records, tinha 25 anos. Este encontro inicial marcou o início de um relacionamento significativo e duradouro. O Jackson 5, incluindo um jovem Michael, chamou a atenção de Diana durante um show beneficente. Embora Barry Gordy seja creditado por descobrir o Jackson 5, Ross desempenhou um papel crucial em seu sucesso inicial, apresentando-os a um público mais amplo. Quando a família Jackson se mudou para a Califórnia em 1969, eles ficaram com Diana, permitindo que Michael desenvolvesse uma profunda admiração e afeição por ela.
Ross apresentou o The Jackson 5 em sua primeira grande aparição na televisão no “The Ed Sullivan Show”, um momento crucial que preparou o cenário para seu sucesso futuro. Seu apoio e orientação foram instrumentais durante os anos de formação de Michael, incutindo nele a confiança para perseguir seus sonhos musicais.
Ao longo dos anos 1970 e início dos anos 1980, o vínculo de Michael e Diana se fortaleceu. A colaboração deles na adaptação cinematográfica de 1977 de “The Wiz”, onde Michael interpretou o Espantalho e Diana assumiu o papel de Dorothy, solidificou o relacionamento deles. Apesar das críticas mistas, suas performances foram elogiadas, e a experiência aprofundou a conexão deles.
Eles frequentemente apareciam juntos em especiais de televisão, mostrando sua química única e admiração mútua. O especial de televisão de Diana de 1981, onde ela se referiu a Michael como seu “bebê”, foi um destaque, refletindo sua profunda amizade e respeito mútuo.
A orientação de Diana foi significativa no desenvolvimento de Michael como artista solo, ajudando-o na transição de seu papel no The Jackson 5 para uma carreira solo de sucesso.
Apesar do forte vínculo, rumores de um relacionamento romântico entre Michael e Diana persistiram. A mídia frequentemente retratava o relacionamento próximo deles como algo mais do que amizade. As demonstrações públicas de afeição de Michael, como chamar Diana de namorada, alimentaram essas especulações.
No entanto, Diana minimizou consistentemente esses rumores, enfatizando o relacionamento de mentor e pupilo ou comparando-o ao de mãe e filho.
A admiração de Michael por Diana era evidente em sua música. Acredita-se que canções como “Dirty Diana” e “Remember the Time” refletem seus sentimentos por ela. Apesar de sua afeição aberta, Diana via o relacionamento deles como puramente platônico.
Os sentimentos não correspondidos de Michael por Diana eram uma fonte de mágoa pessoal, frequentemente encontrando expressão em sua música. Apesar disso, ele permaneceu respeitoso com os limites dela, valorizando sua amizade e colaboração profissional. O casamento de Diana com o magnata norueguês da navegação Arne Naess Jr.
em 1986 foi particularmente desafiador para Michael, que tinha sentimentos profundos por ela. Sua complexidade emocional durante esse tempo adicionou profundidade às suas expressões líricas.
O mundo ficou chocado com a morte de Michael Jackson em 25 de junho de 2009. Para Diana Ross, sua morte foi uma perda profunda. Ela expressou sua tristeza publicamente, descrevendo Michael como uma parte preciosa de sua vida. O testamento de Michael ressaltou a profundidade de sua confiança e afeição por Diana, nomeando-a como guardiã de seus filhos caso sua mãe não pudesse cuidar deles.
Após a morte de Michael, Diana continuou a honrar seu legado, comparecendo a serviços memoriais e dedicando apresentações a ele. Ela frequentemente falava sobre o impacto que Michael teve em sua vida, destacando seus momentos significativos e a alegria que ele trouxe ao mundo.
Em retrospecto, o relacionamento de Michael Jackson e Diana Ross foi uma mistura única de mentoria, amizade profunda e emoções complexas. O vínculo deles transcendeu a colaboração profissional, deixando um legado duradouro no mundo da música e na vida um do outro.
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